Marcia Benetti
"Escrever é cortar palavras", diz Carlos Drummond de Andrade. "Enxugar até a morte", complementa João Cabral de Melo Neto. Escrever dói, e em jornalismo dói um pouco mais. A pressão do tempo, os limites editoriais, a responsabilidade derivada de sua vocação pública transformam o texto jornalístico em pedra difícil de lapidar.
Na universidade, jornalistas em formação geralmente escrevem muito menos do que o ideal. Fugindo a essa lógica, na disciplina de Redação Jornalística 3 da UFRGS, que exercita o jornalismo opinativo, os alunos cortam palavras e enxugam até a morte a cada semana. Parte desta produção será publicada aqui, dando nome aos dedos machucados no teclado de todo santo dia. Aos que chegam, boa leitura.
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